quinta-feira, 25 de abril de 2013

C'est finiiii.... Esta etapa, claro...

Sim, é bom d++ as conquistas que fazemos aqui. Podem ser de qualquer tamanho, mas são gostosas pra caramba. Não vou dizer que estou segura no francês, que já posso fazer as provas pros cursos que quero, mas já estou mais perto que antes desta meta.
A gente acaba a francisação, como quando saímos da facul, sentindo que estamos despreparados, mas o bom é que já sabemos o que e como desenvolver os pontos fracos da aprendizagem do francês.
Estes dias quero descanso, pois dia 29, já farei a inscrição no curso  de meio período , do gov. , para conversação. Este curso é a noite, 3 vezes por semana, durante 11 semanas. E junto , irei me inscrever num curso , pago, para estudar escrita. Ou seja, voltar a estudar integral o francês. Mas assim ganho tempo pra me preparar.
Durante a francisação, a gente faz amizades, conhece a cultura e valores daqui, foi uma etapa longa, cansativa mas com riquezas de experiências. Recomendo a todos que imigram.
 E aqui o clima está mudando e com ele toda a cidade. As pessoas ressurgem, os bichinhos também e os mosquitos, moscas, etc... É tanta vida que fica difícil acreditar que temos um inverno tão longo... É maravilhoso vivênciar estas transformações.
E vamos nos preparar pros próximos desafios.








sábado, 13 de abril de 2013

Francisação, duas semanas para acabar!!!



Olá amigos, então, a fase francisação está prestes a acabar, mais uma etapa cumprida.
Terei a prova oral dia 18 e dia 22, a escrita.
O fato de ter completado é muito bom, pois como precisamos  da prova de proficiência para aplicar para a cidadania, quem faz a francisação já sai com este doc. da proficiência que vale para o processo da cidadania.
Ainda não estou segura no frânces, acho que durante toda a minha vida aqui, terei que estudar esta língua.
Então, parar de estudar, jamais... Dando sequência, começarão os cursos part-time do governo. Tem o Curso Oral, Escrito, Profissionais da saúde, entre outros cursos que visam a integração do imigrante ao mercado profissional quebecois. São cursos que acontecem 3 vezes por semana, a noite.
Euzinha farei o escrito, que é o que ainda tenho muita dificuldade e em paralelo farei a Avaliação de estudos (MICC), e me inscreverei em uma área da Enfermagem em alguma Universidade. Decidi não encarar a Ordem por enquanto, já vi minhas amigas na batalha de nervos com eles e é árdua, longa e cara....
E agora, aqui está havendo um debate, entre a Ordem e o Governo. De que as Enfermeiras (os), que tem só o CEGEP, (DEC), deverão ingressar na Universidade, pois a Ordem não quer mas no corpo de  enfermagem, quem não tenha formação Superior.
Imagina, se eles aqui já teem problema de contingente para trabalhar, se a galera tiver que parar  e ir para a Universidade virará o caos na saúde. Nem assim, a Ordem agiliza e facilita para nós enfermeiros brasileiros, que possuímos uma grade curricular , muito melhor que a dos enfer. franceses e quebecois. Temos mais carga horária e mais disciplinas,...
Tá, que no restante do Canadá seja assim, porque não há a organização CEGEP antes da Universidade. É por isso que nas outras províncias todos do corpo de enfermagem tem nível superior.
Bem, vamos ver em que esta falação toda dará...
Até lá, continuo aprendendo o bendito frânces.
Abçss

http://tvanouvelles.ca/lcn/infos/national/archives/2011/10/20111025-045206.html

terça-feira, 2 de abril de 2013

Filhos , filhos meus...




Olá, a Páscoa passou, hoje aqui é "semi-feriado", as escolas e CEGEPs, não funcionaram, mais algumas empresas e comércio, sim. Então, ao todo tivemos 4 dias de refresco, eu e os meninos... Foi muito bom, pois, minha filha teve a tal "depressão sazonal", e desde que começou, há 2 meses, ela estava muito fechada, cansada, deprimida e angustiada.  Quero relatar, pois sei, que algumas famílias enfrentam isto com algum membro da família e estando aqui, neste período inicial de muitas transformações, adaptações e desafios, tudo fica MAXIMIZADO.
Eu esperava enfrentar estes sentimentos conturbados,  com meu filho, por ele já ter tido depressão infantil, mas com minha filha não.
Nós sabemos da importância da reposição da Vitamina (hormônio) D3, mas como acabamos de chegar aqui, completamos 10 meses em solo quebecois, não esperava sentir os efeitos da falta dela tão cedo.
Ledo engano minha cara.... Todos nós sentimos sim, e a única que estava tomando suplementos era eu, a chata da família com mania de remédios e complementos.... Repertório de quem tem Enfermeira em casa ,rsrsr....
Enfim, vacilei, fui dar corda pra eles, não insisti na administração dos suplementos de sais minerais e vitaminas, minha filha sentiu muito o baque. Somado a isto, a pressão na escola e a cobrança pessoal, por querer dar o melhor, mostrar desempenho e domínio do francês, pronto, o tempo fechou. Ela não resistiu as alterações e criou um ciclo característico de quem está com algum problema emocional, uma válvula de escape, no caso dela, era dormir. Ela chegava da escola e trocava a roupa, colocava logo o pijama e ia dormir, dizia que depois acordava pra comer, mas acabava dormindo até o outro dia.
Demorei um pouco pra sacar os sinais e sintomas, disfarçados um pouco com estresse por estar no período de provas na escola.
Mas quando percebemos, levamos um susto, tudo se encaixava, corremos e fomos atrás do necessário para a reposição de Vitaminas e sais minerais que ela precisava.
Mas, após 3 semanas de reposição, foi que ela finalmente conseguiu se expressar e nomear o que ela sentiu e um dos motivos que a transtornaram. Ela disse que sempre nos via fortes, determinados, matando um leão por dia aqui.... Que me acha muito forte, corajosa e começou a sentir um enorme sentimento de angústia por falhar... Em decepcionar a mim e ao pai... Medo de não conseguir acompanhar os outros alunos na classe Regular e conseguir passar da classe d'accuiel. Disse que tinha pânico de enfrentar o mundo todos os dias... E chorou muitooo... Acabamos dormindo abraçadas. Mas conversamos sobre tudo e lhe disse que era impossível ela me decepcionar, pois desde o momento que ela concordou em vir conosco pra cá , ela pra mim já era uma vitoriosa e jamais meu julgamento seria diferente vendo-a dar o melhor de si a cada dia na escola.
Nossa se isso tudo já é difícil pra muitos marmanjões, imagina pra uma menina que nunca nem de escola havia mudado. Sempre estudou  e morou  no mesmo lugar, conhecia e era conhecida por todos... Difícil, ainda mas entrando na adolescência... Eu a admiro e muito, ela não lê meu blog, mas vou deixar tudo registrado, sei que esta etapa é especial para todo imigrante.
Já meu filho está se desenvolvendo rápido no idioma e socialmente aqui, já esta com "sa blonde", sim uma namoradinha.. Ai... Vamos ver como se desenvolve isso... Bem, por enquanto está muito bem, o menino avançou rapidinho no Frances quebecois, excelente estímulo... Vamos acompanhando, mas ele tbm. teve uma balançadinha na autoestima, dizendo que sabia que não tinha talento pra muita coisa,  que não tinha capacidade para se destacar em nenhuma profissão ... Ou seja, constatamos que de alguma forma, todos nós estamos encarando desafios na nossa rotina, não só exteriores mas principalmente, interiores.
Aqui, a gente descobre  e se redescobre todos os dias. Só que nós adultos, já temos nossa base e alicerce emocional, fomentados. Eles, os nossos filhos, ADOLESCENTES, estão montando e se estruturando aqui e agora, junto com todas estas novidades e desafios que a fase da adaptação nos faz vivenciar. Nós, pais , precisamos redobrar a atenção aqui, não com a violência, ou problemas de segurança, como no Br.,mas em relação as necessidades emocionais e urgentes de nossos filhos. Muitas vezes chegamos em casa esgotados da francisação, do trabalho, querendo apenas banho e descansar a mente e acabamos negligênciando o que é impressindível, os momentos com nossos filhos. Eles sim, precisam imensamente da nossa atenção hoje, agora, já... Então, é assim que agimos agora... Mesmo quando perguntamos como foi a escola e ouvimos a resposta programada,-"NORMAL"..., voltamos e começamos a perguntar, como foi na classe, como foi no intervalo, quem estava no corredor, e a professora que roupa estava,,,,... E enchemos eles de preguntas que exijam respostas curtas e em sequência... É cansativo, mais aumenta o tempo de interação consideravelmente... Fica aí a nossa experiência com nossos filhos teens em terras canadenses, se adaptando...Enfim, a Páscoa foi muito bem utilizada por nós aqui em casa, interagimos com mais tempo e mais disposição...
Que possamos seguir na nossa nova vida aqui sem que nos esqueçamos de manter atenção no que realmente importa , FAMÍLIA.
Abçss...

Belezas

Belezas
Os lagos canadenses , sempre uma alegria de vê-los.